PLANEJAMENTO SOCIOAMBIENTAL DO COMITÊ ECOS DE PERNAMBUCO PARA A GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Autores/as

  • Rebecca Guerra da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
  • Jurandy Gomes de Aquino UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
  • Daniel Pernambucano de Mello UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
  • Amanda Rodrigues Santos Costa UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
  • Ricardo Pessôa Braga UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
  • Soraya El-Deir UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

Resumen

Observa-se a emergência da responsabilidade socioambiental nas iniciativas dos organismos de abrangência nacional e estadual. Cada vez mais o setor público incorpora a responsabilidade socioambiental como aspecto relevante para elevação da eficiência e eficácia. O presente artigo discute a importância do planejamento socioambiental institucional como ferramenta de estruturação da gestão integrada dos resíduos sólidos dentro do âmbito público. Buscou-se o dimensionamento espacial de um dos parceiros do Comitê, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, por meio de pesquisa consulta a instituição utilizando a metodologia de estudo quali-quantitativa sob a ótica exploratório-descritiva. Em oficinas dialógicas, foram estabelecidos eixos temáticos que nortearam a identificação de ações futuras. Para a efetivação do planejamento, foi necessária a identificação de 6 macrotemas, trabalhados em 4 eixos, estes detalhados em objetivos específicos e recomendações. As diretrizes operacionais determinadas no tema Gestão de Resíduos Sólidos estão em consonância com iniciativas do legislativo e judiciário. No estudo de caso do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco observou-se o potencial dos multiplicadores/disseminadores de novas práticas e o alcance a sociedade civil e demais esferas. A sinergia advinda do trabalho coletivo e articulado entre as instituições pode desenvolver perspectivas de diminuição dos gastos operacionais, maximizar apoios técnicos de base acadêmica, elevar a visibilidade das iniciativas, tornando estes potenciais multiplicadores de boas práticas institucionais para outros segmentos do serviço público ou da iniciativa privada. Esta iniciativa pode auxiliar no desenho de modelos replicáveis.

Publicado

2016-06-17