QUANTIFICAÇÃO DA BIOMASSA RESIDUAL DA COPA DE ÃRVORES EM ÃREA DE FLORESTA MANEJADA, MOJU, PARÃ
Resumen
Para estimar a biomassa lenhosa residual oriundas de área de floresta manejada, foram selecionadas três unidades de trabalho (UT) e dez espécies florestais na unidade de produção anual (UPA) da Fazenda Agroecológica São Roque no municÃpio de Moju, Estado do Pará. Por meio de amostragem, foi quantificada a biomassa residual da copa das árvores pós exploração. Os resÃduos das espécies foram cubados pelo método geométrico de toras do fuste e pela relação entre o volume sólido (m3) e o estéreo (st) utilizando-se fatores de Empilhamento (Fe) e Fator de cubicação (Fc) e o Ãndice da Relação entre o Volume dos ResÃduos gerados e o Volume das Toras ExtraÃdas (IRc st/m³). Os resultados encontrados para o Fc foi de 1,61 st/m³ e para Fe de 0,62 m³/st. A relação entre IRc (st/m³) foi igual 1,54 m³, sendo superior a relação de 1:1 m³ estabelecida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade-SEMAS. O percentual da biomassa residual é diferenciado conforme a espécie, sendo que o maior percentual do Angelim vermelho (38,23%), seguido da maçaranduba (18,31%). Os resÃduos gerados pelas copas das árvores vizinhas representam 45,81 %, seguido das galhas (42,79 %) e toretes (11,40 %). Pelo percentual de resÃduos provenientes das galhas das árvores que ficam na floresta conclui-se que toda essa matéria-prima apresenta potencial de uso como biomassa combustÃvel, na fabricação de moveis e artesanatos diminuindo os desperdÃcio e a pressão sobre as florestas.Â
Palavras chave: Amazônia; biomassa florestal; manejo florestal.
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Número
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Instituto Venturi Para Estudos Ambientais